Ondjiva - Quatrocentas e 11 infracções laborais foram registadas pela Inspecção-Geral de Trabalho (IGT) na província do Cunene, durante o I semestre do ano em curso, verificando-se um aumento de 15 casos.
As infracções estão ligadas à falta de pagamento de segurança, caixa dos primeiros socorros e emprego ilegal.
Em declarações hoje, quarta-feira, à ANGOP, o chefe de Inspecção-Geral do Trabalho no Cunene, José Franque, adiantou que o aumento se deve a uma denúncia no ramo do comércio, que indicava a empregabilidade de menores.
Sublinhou que as crianças empregadas em estabelecimentos comerciais são provenientes dos municípios do Cuvelai, Cahama e Ombadjia.
Salientou, igualmente, que as infracções detectadas são fruto de 146 visitas de inspecção realizadas em diversas empresas, sendo o comércio, com 193, o sector mais irregular.
Explicou que o sector procedeu ao levantamento de 12 autos de notícia, desses, sete foram pagos no valor de um milhão, 302 mil kwanzas.
Segundo o responsável, foram recebidos 77 pedidos de mediação, sendo que 45 processos foram resolvidos, dos quais 38 a favor dos trabalhadores e sete do empregador.
Precisou que os processos a favor dos trabalhadores resultaram numa indemnização de 987 mil e 400 kwanzas.