Ondjiva – Duas mil 400 famílias dos municípios do Curoca e Ombadja, província do Cunene, serão inseridas, este ano, em actividades produtivas, no âmbito do Programa de Fortalecimento da Protecção Social "Kwenda".
As famílias abrangidas pela inclusão produtiva beneficiaram das quatro componentes do Kwenda, denominada Transferências Sociais Monetárias.
Em declarações hoje, sexta-feira, à ANGOP, o director do Fundo de Apoio Social (FAS) no Cunene, Eduardo Silunda, explicou que, numa primeira fase, em cada município vão atender mil 200 famílias.
Fez saber que o Curoca, por ter concluído a primeira fase das transferências monetárias, será o primeiro a beneficiar desta iniciativa para as famílias empreender darem sustentabilidade não só às transferências sociais monetárias.
Eduardo Silunda sublinhou que o Ombadja terá essa oportunidade só quando terminar a fase das transferências monetárias, que prevê pagar 14 mil agregados familiares, da comuna de Ombala Yo Mungo, até Maio próximo.
O terceiro município, dos seis da província do Cunene, a ser abrangido na próxima semana será o de Namacunde, com previsão de atender 23 mil agregados familiares, nas comunas do Chiede Namacunde.
Em Namacunde, 60 Agentes de Desenvolvimento Comunitário (ADECOS), dos quais 30 cadastradores, estão, desde segunda-feira (25), numa formação de capacitação sobre cadastramento, no âmbito do Programa de Fortalecimento da Protecção Social "Kwenda".
No encontro os ADECOS estão a aprender o mapeamento das micro-áreas, diálogo comunitário, metodologia de intervenção comunitária, manuseamento de ferramentas tecnológicas, segurança alimentar e medidas de prevenção contra à Covid-19.
Na província do Cunene, o programa Kwenda já beneficiou 28 mil e 717 agregados familiares, nos municípios do Curoca e Ombadja, onde chegaram a receber 810 milhões e 84 mil kwanzas, desde Julho de 2020, na fase piloto e de expansão.
O Fundo de Apoio Social (FAS) é o organismo responsável pela execução do programa Kwenda, um projecto desenhado pelo Executivo para a transferência de uma renda mensal fixa, no valor de 8.500 kwanzas, às famílias angolanas em situação de vulnerabilidade.