Lubango - Um inquérito sobre o mapeamento do grau de vulnerabilidade e da resiliência à seca no sul de Angola e o seu impacto nas comunidades rurais será realizado na primeira quinzena de Abril, na província da Huíla.
Financiado pela União Europeia (UE), no valor de 65 cinco milhões de Euros, o estudo vai incidir-se na auscultação da população das áreas fustigadas pela seca, uma acção a ser orientada pelo Ministério da Agricultura e Pescas, em parceria com o projecto de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional do Sul de Angola (FRESAN).
Segundo a coordenadora geral do FRESAN, pelo Instituto Camões, Patrícia Carvalho, a realização deste inquérito irá determinar o impacto da intervenção do projecto e apontar soluções para a sua sustentabilidade.
Falando durante a 3ª reunião do Grupo Técnico da Huíla, afirmou que 48 milhões de Euros desse montante são geridos pela Cooperação Portuguesa, através do Instituto Camões.
Por sua vez, a vice-governadora da Huíla para o sector politico, social e económico, Maria João Chipalavela, na qualidade de coordenadora do Grupo Técnico, avançou que a actividade reveste-se de “capital importância”, na medida em que o governo está preocupado em diminuir a pobreza nas comunidades, sobretudo àquela provocada pela estiagem .
A reunião serviu também para apresentar uma plataforma agroclimática, seus componentes de monitorização e vigilância, bem como concepção, desenvolvimento e estrutura de indicadores, uma demonstração interactiva do potencial de aplicação e operacional em forma de boletim climático mensal.
O FRESAN é um projecto financiado pela União Europeia e gerido pelo Instituto Camões, com a implementação de projectos que combatam à fome, à pobreza e à vulnerabilidade nas províncias da Huíla, Namibe e Cunene.