Luanda - Cerca de cinquenta jornalistas de órgãos público e privado frequentam, desde esta quarta-feira, em Luanda, uma formação em matéria de protecção social.
A formação, com duração de três dias, foi aberta pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, e aborda temas como a “protecção social enquanto direito humano”, “o sistema de protecção social em Angola”, entre outros.
O curso enquadra-se no projecto "expansão da segurança social para apoiar a formalização da economia angolana", financiado pela União Europeia (UE) e implementado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A iniciativa resulta de uma parceria com o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS).
Para a jornalista Maria Teixeira, da TV Zimbo, a formação é uma mais-valia para a classe, por agregar valores que vão ajudar na formação do cidadãos.
Por sua vez, o jornalista Jorge Nema, da Rádio Maria Angola, disse que os temas são de grande importância, por serem impactantes no quotidiano e potencializarem os jornalistas para um melhor esclarecimento da sociedade.
“O seminário vem dar imputes muito importantes, sobretudo num leque de conteúdos que vão possibilitar transmitir com verdade e cientificidade, desde a base ao topo da temática”, explicou.
Na ocasião, a especialista em protecção social, Mariana Pereira, referiu, de acordo com o indicador dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável número 1.3.1, que em 2020 apenas 46,9 por cento da população mundial possuía pelo menos uma prestação social.
Em África, a proporção era de 17,4 por cento, sendo que Angola possuía apenas 10,5 por cento da população com pelo menos uma prestação monetária da protecção social.
O curso de formação para jornalistas termina na sexta-feira. AMC/OHA