Luanda – Os jornalistas angolanos destacaram, nesta segunda-feira, em Luanda, a necessidade de se criar um observatório do pluralismo, para ajudar no rápido crescimento da comunicação social, incluindo a contribuição da internet.
No comunicado final do encontro nacional de quadros da comunicação social, os participantes recomendaram ainda que os media devem conferir visibilidade à experiência colectiva da Nação e dar espaço a todas as vozes.
Os profissionais da imprensa apontam, igualmente, a formação de quadros para a elevação, dignificação e garantia da liberdade de imprensa como a certeza de que um profissional bem formado, técnica, política e culturalmente consegue identificar com facilidade as barreiras legitimadas pela Lei de Imprensa.
A formação de quadros é um compromisso do Governo, como vem expresso no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.
Entre as recomendações consta ainda a necessidade de a comunicação social ser mais plural, forte e isenta, com profissionais que respeitem a lei, a deontologia e ética e continuar a desempenhar na mediação entre governados e governantes.
O encontro, que reuniu mais de 200 jornalistas nos modos presencial e virtual, centrou-se na promoção de discussões sobre os índices de pluralidade de informação e das liberdades de imprensa e formas de melhorar.
Durante cinco horas de trabalho, os participantes analisaram, em dois painéis, temas como o “Papel dos Órgãos de Comunicação Social Públicos e Privados para a Liberdade de Imprensa” e “O contributo dos Jornalistas para Liberdade de Imprensa versus Ética e Deontologia Profissional”, “Importância da Formação de Quadros para Elevação e Garantia da Liberdade de Imprensa” e “O Contributo do Centro de Formação de Jornalistas”.