Lubango – A partir do primeiro semestre de 2024, as famílias em estado de vulnerabilidade do município de Caluquembe, província da Huíla, vão começar a beneficiar das componentes do Programa de Fortalecimento da Protecção Social, Kwenda.
Caluquembe entra assim no grupo de três municípios, juntamente com a Chibia e o Quipungo a beneficiarem a partir do primeiro semestre de 2024 do programa, que prevê abranger 120 mil famílias nas referidas regiões.
A informação foi avançada hoje, segunda-feira, no Lubango pelo director provincial do Instituto de Desenvolvimento Local - FAS, Frederico Sanumbutue, depois do programa ter sido apresentado publicamente ao Conselho de Auscultação das Comunidade local pelo, na sexta-feira, última.
A fonte afirmou que o objectivo da apresentação visou informar ao público sobre o processo de implementação do Kwenda e de outros projectos e programas do FAS em curso a nível da província da Huíla.
Declarou que no encontro foi assinado um memorando de entendimento entre Administração Municipal de Caluquembe e a direcção do FAZ, para a implementação do Kwenda nas comunas e aldeias, incluindo o arranque reabilitação das instalações do posterior Centro de Acção Social Integrado (CASI).
Segundo os dados do Censo de 2014, disse a fonte, Caluquembe tem uma população estimada em 229 mil 509 habitantes e o Kwenda de abranger pelo menos 28 mil 952 famílias com as transferências sociais e monetárias e oportunidades para estimular iniciativas de inclusão produtiva.
Estiveram presentes na cerimónia, presidida pela administradora local Mariana Soma, a direcção provincial do Gabinete Acção Social da Família e Igualdade de Género para além dos membros Conselho de Auscultação das Comunidades.
A nível da Huíla, o Kwenda já está implementado nos municípios da Cacula, Quilengues, Gambos e Humpata, onde já foram cadastrados 94 mil famílias, destas 81 mil 321 já beneficiam das Transferências Sociais Monetárias.
O Kwenda é um programa do Executivo angolano que visa criar políticas de apoio às famílias mais vulneráveis e em situação de pobreza no País. Avaliado em 420 milhões USD, é financiado em 320 milhões USD pelo Banco Mundial, sendo os outros 100 milhões USD, provenientes do Tesouro Nacional. EM/MS