Huambo – O Programa de Fortalecimento do Sistema de Protecção Social (Kwenda) prevê assistir, este ano, 23 mil e 10 famílias no município do Cachiungo (Huambo).
Esta cifra, junta-se as outras 28 mil e 10 famílias desfavorecidas do município do Londuimbali e 25 mil e 649 do Mungo, elevando-se para 77 mil e 483 agregados familiares, potenciais beneficiários deste programa, executado pelo Governo angolano, com financiamento do Banco Mundial.
O facto foi tornado público, esta sexta-feira, pela directora do Fundo de Apoio Social (FAS) na província do Huambo, Chimuma de Oliveira, salientando que a inclusão do município do Cachiungo deve-se aos índices de pobreza existentes na localidade.
Segundo a responsável, durante um encontro entre a direcção geral do FAS com o director regional do Banco Mundial para a Angola, Burundi, República Democrática do Congo e São Tomé e Príncipe, Jeam Christópher, as condições técnicas e materiais foram criadas para o cadastramentos da população da municipalidade.
Chimuma de Oliveira informou que até ao momento foram cadastradas 54 mil 473 famílias desfavorecidas dos municípios do Mungo e Londuimbali, com o envolvimento de 57 agentes de desenvolvimento comunitário e sanitário (ADECOS).
Por sua vez, o director regional do Banco Mundial, Jeam Christópher, fez um balanço positivo da execução deste programa na província do Huambo.
Referiu tratar-se de um projecto ambicioso que combina com as políticas de combate à pobreza, além de trazer uma inovação tecnológica muito grande e útil para as acções futuras.
Recomendou, no entanto, a melhoria dos mecanismos de reclamação, para garantir que os beneficiários possam apresentar as suas inquietações e, com isso, evitar-se exclusões.
Noutra parte das suas declarações, Jeam Christópher disse ter constatado com agrado o elevado sentido liderança e ambição das autoridades locais na execução dos programas financiados pelo Banco Mundial.
O Kwenda surge para dar resposta a um conjunto de políticas de assistência e protecção social a favor de cidadãos e famílias pobres ou em situação de maior vulnerabilidade, atribuindo para cada uma delas 25 mil Kwanzas, por trimestre.
Ao nível do país, o programa, iniciado oficialmente em Maio de 2020 e com previsão de três anos de execução, prevê abranger um milhão e 608 mil famílias, mas cada uma irá beneficiar de transferência monetária apenas por 12 meses.