Malanje - Os lares de acolhimento de crianças afectos a Igreja Católica denominados “Mama Muxima”, “Mercês” e “Casa do Gaiato”, localizados no município de Malanje, debatem-se com a falta de alimentação, roupa de cama, materiais didácticos e de biossegurança.
Estas instituições apelam por doações de pessoas singulares, colectivas e da classe empresarial, uma vez que contam com poucos recursos para assistir os internos.
De acordo com a responsável do lar das Mercês (conta com 45 crianças), Francisca Cateta, além da escassez de alimentos, debate-se com a falta de material de higienização e de biossegurança para prevenção da Covid-19.
“Estamos a conseguir sobreviver graças ao apoio de algumas pessoas" lamentou, acrescentando que o lar necessita com urgência de suba de milho, açúcar, massa alimentar, óleo, feijão, arroz, sabão entre outros produtos.
Já a encarregada do lar Mama Muxima (60 meninas), madre Auriliana Ndatoiqui, disse que o principal problema é a falta de alimentos essenciais para a dieta das crianças, sendo que a pandemia causou retrocesso quanto as doações.
Enquanto isto, a responsável do lar da Casa do Gaiato (130 rapazes), madre Marlene Migia, fez saber que neste momento o que mais precisam é ajuda na alimentação.
O Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género tem garantido alguns apoios a estes estabelecimentos.