Catumbela – Pelo menos 221 nadadores-salvadores estão preparados para garantir a vigilância das praias da província de Benguela, para a salvaguarda das pessoas na época balnear, que arrancou a 15 de Agosto, soube a Angop, nesta segunda-feira.
Entre as praias vigiadas por parte de nadadores-salvadores, destacados pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, estão as da Restinga, Compão, Morena, Pequeno Brasil, Caotinha e Baía Azul, localizadas nas cidades do Lobito, de Benguela e da Baía Farta.
Falando à imprensa, a propósito do asseguramento da época balnear, o porta-voz do Comando Provincial de Protecção Civil e Bombeiros, subinspector Jorge David, reconhece que, embora o número de nadadores-salvadores seja insuficiente, a instituição tem procurado dar respostas às necessidades de segurança das áreas balneares.
Jorge David frisou que, à semelhança dos anos anteriores, isto é, antes da pandemia da Covid-19, será reforçada a vigilância das praias mais frequentadas na extensa costa benguelense, entre as quais a da Restinga, no Lobito, e a da Morena, na cidade de Benguela.
Em relação às praias mais distantes, o subinspector bombeiro diz que haverá patrulhamento periodicamente, isto porque registam pouca frequência e não têm nadadores-salvadores, daí ter desaconselhado os banhistas a frequentarem essas zonas balneares por razões de segurança.
Até ao fim da época balnear – a 15 de Maio de 2022, o Corpo de Bombeiros vai dar primazia às acções de “profilaxia”, com Jorge David a pedir aos banhistas que cooperem com os nadadores-salvadores, para a sensibilização das boas práticas nas zonas balneares vigiadas, prestando especial atenção às crianças.
“Há uma certa expectativa da população, depois de cerca de dois anos sem frequentar as praias”, admite, explicando entretanto que, além da assistência a banhistas em situação de perigo, os nadadores-salvadores também trabalham na sensibilização sobre os locais seguros e perigosos na zona marítima.
Assim, aproveitou para apelar aos cidadãos para evitarem tomar banho em praias com actividade de pesca regular, como a do Bebé, na Catumbela, a da Ponte-cais, em Benguela, ou a do Chamume, na Baía Farta.
Além dos riscos de afogamento, trata-se de praias com objectos corto-perfurantes, como anzóis, destroços de betão armado e redes, o que compromete a segurança das pessoas.
Este ano, devido à pandemia da Covid-19, os banhistas que frequentarem as praias ao longo da costa de Benguela devem respeitar as medidas de biossegurança definidas, nomeadamente o distanciamento físico, a higienização e uso de máscara.