Ondjiva -Quatro mil e 412 pessoas portadoras de deficiência genérica, da província do Cunene, são assistidas com produtos da cesta básica, para suprir as dificuldades que os mesmos enfrentam.
De acordo com o chefe de departamento da Acção Social no Cunene, Alexandre Tulikeni, a instituição tem feito esforços para mitigar as dificuldades dos deficientes, com a distribuição de bens alimentares, “já que muitos deles não exercem nenhuma actividade laboral remunerada”.
Falando à ANGOP, por ocasião ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, assinalado a 3 de Dezembro, realçou que diariamente são distribuídos bens de primeira necessidade, meios de locomoção (cadeira de rodas, muletas e canadianas) e kits para geração de renda.
Sem precisar as quantidades, disse que no presente ano foram entregues produtos alimentares como arroz, fuba de milho, massango feijão, massa, óleo alimentar, sal, sabão, leite e conservas, para suprir as necessidades das famílias.
Apontou ainda a entrega de 60 cadeiras de roda, 50 canadiana e moletas, assim como 27 kits de renda familiar como carpintaria, serralharia, quitandeira.
O responsável salientou que apesar das dificuldades de vária ordem, o governo tem desenvolvido acções para dignificar a vida daquelas pessoas que vivem com deficiência.
“A inclusão social é uma das prioridades do Executivo angolano, visando a promoção e participação desta franja no desenvolvimento de todos os sectores da sociedade”, disse.
Em saudação à data, estão programadas duas visitas domiciliares onde serão entregues meios de locomoção, assim como a distribuição de dotação alimentar, roupa usada aos integrantes da família com má formação congênita de Omufito Unene.
Dia Internacional das Pessoas com Deficiência foi institucionalizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a 3 de Dezembro de 1992, efeméride que nos lembra a necessidade de respeito, inclusão, solidariedade e igualdade.
A efeméride remete à reflexão sobre a situação social desta franja da sociedade, bem como as políticas desenvolvidas por cada Estado a seu favor.
Angola, neste domínio, conta desde 2011 com dois importantes instrumentos jurídicos, diplomas estes aos quais se vai juntar uma Convenção Internacional aprovada este ano pela Assembleia Nacional por maioria parlamentar.