Caxito - A Delegação provincial do Ministério do Interior do Bengo desmentiu, nesta quinta-feira, informações postas a circular sobre maus-tratos no estabelecimento prisional do Caboxa.
O Minint no Bengo, em nota a que à ANGOP teve acesso, esclarece que as informações estão desprovidas de verdade e eivadas de objectivos inconfessos.
O documento indica que, a nível do país, a vida dos reclusos nos estabelecimentos penitenciários é supervisionada por outras instituições e não apenas pelo Ministério do Interior.
A cadeia do Caboxa tem internados 934 reclusos, dos quais 776 condenados e 150 em prisão preventiva.
O director de imprensa do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII) do Minint no Bengo, inspector-chefe Gaspar Luís Inácio, informou que alguns reclusos estão inseridos em projectos ligados a pecuária e exploração avícola, denominado “Suavi Caboxa”, no âmbito do Programa de Reinserção Social.
Esta população penal, disse, está engajada na sua formação técnico profissional, frequentando aulas de alfabetização, informática, língua francesa, inglesa e beneficia de assistência médica, medicamentosa e psicológica.
Inaugurada em 2010, a cadeia do Caboxa tem capacidade para internar mil e 062 reclusos.
Possui uma área de 132 hectares, dos quais 38 estão em produção.
Na campanha agrícola 2020/2021 prevê produzir 86 toneladas de produtos diversos, contra 31 toneladas do ano agrícola anterior.