Huambo – O noticiário social da semana que termina neste sábado foi marcado pela notícia da morte de seis pessoas e o ferimento de 14, atingidas por uma descarga eléctrica num mercado informal do município do Bailundo, província do Huambo.
O incidente ocorreu na Praça Nova, periferia da vila municipal do Bailundo, quando 20 cidadãos que comercializavam produtos diversos foram atingidos por um raio.
Por outro lado, quatro crianças, de 13 e 14 anos de idade, morreram afogadas, no mesmo dia, na aldeia de Mande, comuna da Chipipa, depois de arrastadas pelas águas das chuvas, quando regressavam de uma pesca artesanal, numa altura em que chovia intensamente.
As vítimas pretendiam atravessar uma ponte de madeira sobre um riacho, que cedeu em consequência da intensa chuva.
Na província de Malanje, o número de mortes provocadas pelas chuvas passou de seis para nove esta semana.
A par das mortes, registou-se ainda o ferimento de cinco pessoas, nos municípios de Malanje e Cacuso.
A porta-voz do Comando Municipal de Malanje de Protecção Civil e Bombeiros, Paulina Dimuna, informou que, desde que começou a chover intensamente a 7 deste mês, foram destruídas 751 residências e inundadas 445.
Nesta altura, precisou, mil e 588 famílias foram afectadas, deixando muitas delas ao relento e algumas abrigadas no Pavilhão Arena Palanca Negra Gigante, no bairro voanvoala.
Outro assunto relevante foi o anúncio dos vencedores do Prêmio Nacional de Jornalismo edição 2023.
Para a categoria de "Imprensa” do Prêmio Nacional, cuja gala acontece no dia 30 do corrente mês, foi vencedor o profissional Joaquim Aguiar (Edições Novembro), seguido de José Gonga (Expansão) e Alexa Sonhi (Edições Novembro).
A categoria de "Rádio” foi ganha pelo jornalista Pelicano Baptista, seguido de Dito Tavares e Liberato Fortunato, todos do Grupo Rádio Nacional de Angola.
Na categoria de "Televisão”, venceu o jornalista Nguxi dos Santos, seguido de Lisdália Nascimento e Ladislau Fortunato, todos da Televisão Pública de Angola (TPA).
Na categoria de "Fotojornalismo” foi distinguido o jornalista Joaquim Armando, seguido de Contreiras Pipa e Agostinho Narciso, todos da Edições Novembro.
Fez igualmente manchete, um incêndio que consumiu trinta e duas lojas de roupas no mercado do Asa Branca, localizado no município do Cazenga, província de Luanda.
Esta semana o governador de Luanda, Manuel Homem, cumpriu uma jornada de campo de dois dias que abrangeu a sede do município de Viana e o Distrito Urbano do Zango, que culminou com a realização da XI sessão ordinária do Governo Provincial de Luanda.
A reunião recomendou a realização de campanhas de sensibilização e a emissão de alertas antecipados como medidas para a redução de desastres na época chuvosa.
A ministra da Juventude e Desportos, Palmira Leitão Barbosa, destacou, na 42.ª Sessão da Conferência Geral da UNESCO, em Paris, França, as políticas públicas levadas a cabo pelo Executivo angolano para melhorar a inclusão juvenil.
A ministra apontou os programas de Desenvolvimento Integral da Juventude, de Orientação Económica e Social, bem como o Projecto de Apetrechamento de Bibliotecas das Casas e Centros Comunitários da Juventude.
Não menos importante foi a reunião que a secretária do Presidente da República para os Assuntos Sociais, Fátima Viegas, manteve com os líderes religiosos, para abordar o fenómeno da proliferação de igrejas ilegais.
Na ocasião, os líderes religiosos sugeriram ao Executivo a criação de políticas assertivas para coibir o surgimento desenfreado de seitas religiosas.
Em Angola, existem 85 igrejas reconhecidas, enquanto 97 remeteram o processo de reconhecimento, dos quais 75 foram rejeitadas.
Líderes sindicais lamentaram o incumprimento de prazos para a promulgação e posterior entrada em vigor, da nova Lei Geral de Trabalho, seis meses depois da sua aprovação pelo parlamento.
O diploma, na iniciativa legislativa do Presidente da República, foi aprovado em Maio deste ano, após amplo processo de consulta pública.
De acordo com o processo legislativo angolano, em obediência à Constituição, no seu artº 124, o Presidente da República dispõe de 30 dias para promulgação de uma lei, após a sua aprovação pela Assembleia Nacional. ART