Talatona – Duas mil e oitenta e oito inscrições foram abertas, hoje, quinta-feira, em Luanda, pela Entidade Reguladora Recrutadora Única (ERU) para o ingresso de quadros na função pública, com previsão de provas na primeira semana de Setembro.
Para esta fase estão estabelecidas vagas para os ministérios do Ensino Superior, Ciência e Tecnologias de Inovação, Economia e Planeamento, Saúde, Energia e Águas e Justiça e Direitos Humanos.
A presidente do Conselho de Administração da Escola Nacional de Administração e Políticas, Amélia Domingos, que falava à imprensa, à propósito, disse que a prova abrange actores que não fazem parte do funcionalismo público, no âmbito do sistema de recrutamento e selecção para os ministérios.
Entre estes, fez menção ao facto do concurso ser feito pela Plataforma Tecnológica do Sistema Integrado, onde os cidadãos submetem as suas candidaturas, sendo a validação efectuada pela mesma via, por um júri constituído por sindicalistas, professores e decanos universitários.
Amélia Domingos lembrou que a Plataforma tem um sistema montado para identificar pessoas com deficiências durante o concurso público, de maneira a cumprir os quatro por cento estipulados por lei.
Esclareceu que o organismo possui um call center que tem recebido uma média de cem chamadas por dia, com destaque para dúvidas do procedimento de submissão dos processos das candidaturas
A plataforma foi desenvolvida pelos técnicos do Instituto de Modernização Administrativa e da Escola de Administração Pública, sendo os jurados os únicos com acesso ao código, de modo a que a realização do concurso seja feita de acordo com a solicitação de vagas de cada sector, sem qualquer risco.
A ERU foi instituída pelo Decreto Presidencial n°207/20, de 3 de Agosto, para organizar e gerir os procedimentos de concurso público e ingresso de pessoal na administração central e nos Institutos públicos.
A Entidade Recrutadora Única passou a gerir a realização dos concursos públicos a nível nacional, a 3 de Junho do ano em curso, com vista a resgatar os princípios de segurança e confiança nos funcionários públicos.