Luena – As obras de canalização domiciliar de água em curso nos bairros periféricos do Luena estão paralisadas há cinco dias, devido a descoberta de 15 engenhos explosivos não detonáveis encontrados na zona de implementação da segunda fase Projecto de Desenvolvimento (PDISA II).
A informação foi prestada hoje, à ANGOP, pelo presidente em exercício do Conselho de Administração da Empresa Provincial Águas e Saneamento (EPAS), Eurico Jorge, que prometeu notificar o Instituto Nacional de Desminagem (INAD) para a retirada destes engenhos e examinação da referida zona.
Informou que, após os trabalhos, a serem realizado pelo INAD, dentro de uma ou duas semanas, os técnicos da Sinohydro vão retomar as obras iniciada na segunda quinzena de Outubro, naquela zona do Luena.
Explicou que até ao momento já foram lançados, em 12 ruas do bairro Social da Juventude, as linhas de tubagem, rede de distribuição, ramais secundários, derivações e ligações domiciliares.
O Projecto de Desenvolvimento vai beneficiar, dentro de três anos, 75 mil pessoas em sete bairros da cidade do Luena e arredores, nomeadamente o bairro Social da Juventude, Hospital, Sangondo, Sinai Novo, Vila Luso, Aço, Bomba e Sawambo, com 15 mil novas ligações.
Com um custo global de mil milhões e 626 milhões de kwanzas, a cargo da empresa chinesa Sinohydro, a empreitada permitiu criar 150 postos de emprego dos quais 135 para jovens locais, na sua maioria residentes nos referidos bairros contemplados.
No PDISA I haviam sido realizadas sete mil 500 ligações domiciliárias, beneficiando 37 mil pessoas.
A cidade do Luena possui dois sistemas de bombagem de água, no rio Lumege e Luena, a do rio Luena não funciona devido a assoreamento provocado pela ravina, que existe a escassos metros do projecto.
Quanto a Estação de Tratamento de Água (ETA), do bairro Social da Juventude e o tanque do bairro Tchifuchi, possuem uma capacidade de armazenamento e distribuição de oito mil metros cúbicos de água.