Lumbala Nguimbo - A secretária de Estado para o Ambiente, Paulo Francisco Coelho, afirmou, hoje, em Lumbala Nguimbo, que as obras do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) nos Bundas estão mais avançadas em relação as verbas que os empreiteiros receberam até agora.
A Comissão técnica de fiscalização do PIIM no Moxico constatou, em dois dias, nos Bundas, que os trabalhos de construção de várias infraestrutura estão acima de 70 por cento de execução física e 35 por cento de ordem financeira.
O município dos Bundas tem 16 projectos no quadro do PIIM, que passam, entre outros, pela construção de unidades escolares e de saúde, sistemas de água , trabalhos de terraplanagem, com uma carteira financeira superior a AKZ três mil milhões de kwanzas.
A secretária de Estado, que coordena a comissão técnica, reconheceu à imprensa, no termo da visita, que há uma grande envolvência de todos os sectores, com destaque para os empreteiros, com vista a conclusão dos projectos nos tempos acordados.
Quanto ao alegado atraso que se verifica no pagamento dos reajustes financeiros solicitadas pelas empresas de construção, a responsável disse que havia alguma debilidade na operacionalização da referida solicitação, por parte dos empreteiros.
Paula Coelho prometeu que a situação ficará ultrapassada nos próximos tempos, face as instruções metodológicas que as empresas receberam.
Em relação ao início das obras sob égide do governo central, igualmente inseridas no PIIM, a responsável afirmou que o assunto vai ser analisado pelo grupo técnico interministerial, para se avaliar se as mesmas passam a ser do âmbito local.
Estão sob responsabilidade do governo central a Construção de pontes no Alto Zambeze, esquadras policiais, edificio das autarquias, entre outros.
Para além dos Bundas, o grupo técnico multissetorial avaliou o nível de execução do PIIM no município dos Luchazes, entre escolas, unidades sanitárias.
A província do Moxico tem em carteira 116 projectos inscritos no PIIM, sete dos quais concluídos, avaliados em mais de 22 mil milhões de kwanzas, entre escolas, unidades sanitárias e sistemas de abastecimento de água.
