Lobito - Com a recepção, esta semana, da primeira prestação do financiamento de 415 milhões de euros, as obras emergenciais nas cidades do litoral da província de Benguela terão um ritmo mais acelerado, afirmou, esta quarta-feira, o governador Luís Nunes.
Sem anunciar o valor em causa, Luís Nunes disse aos jornalistas que, apesar delas não estarem ao ritmo que se pretendia, continuaram a ser executadas.
O referido montante foi financiado pela empresa britânica ASGC Limited, para recuperação de infra-estruturas básicas, sistemas de abastecimento de água, vias rodoviárias, edificações, energia e iluminação pública, nas cidades de Benguela, Lobito, Catumbela e Baía Farta.
Após uma jornada de campo, Luís Nunes explicou ainda que os 415 milhões de euros foram desbloqueados apenas no final de Dezembro de 2023, desmentindo assim algumas especulações.
Sobre as infra-estruturas visitadas hoje, referiu-se sobre o Hospital do Dombe Grande, na Baía Farta, dizendo que será substituído por outro de raíz, por estar "demasiado degradado".
"Estávamos para inscrever o projecto no ano passado, mas foi difícil. Estamos à espera de fazê-lo este ano e depois lançá-lo para o concurso publico", esclareceu.
Em relação às obras do Hopital Geral da Catumbela, enalteceu o ritmo que a empreiteira Vamed está a empreender neste momento.
"Vamos ver se aceleramos para que a infra-estrutura seja inaugurada antes do prazo estabelecido no contrato (20 de Maio de 2026)", afirmou o governador com satisfação.
Quanto ao Centro de Reabilitação Física, em Benguela, disse esperar que em Outubro deste ano esteja disponível para atender a população.
Esta obra esteve parada cerca de cinco anos e agora está a sofrer uma intervenção profunda, segundo o empreiteiro.
O governador visitou ainda as casas da Juventude, tanto no bairro da Graca, como no 27 de Março, ambas na cidade de Benguela, bem como o rio Coporolo, cujos diques estão a ser intervencionados para retenção das águas e evitar assim os transbordos que têm atingido os bairros e lavras nos arredores.
Pronunciou-se também sobre o dia da Paz em Angola, a ser celebrado no próximo dia 4 de Abril, desejando uma "harmonia sólida" para todos os angolanos. TC/CRB