Huambo - A membro do Secretariado da OMA na província do Huambo, Maria do Rosário Amadeu, apelou, este sábado, às militantes desta organização feminina do MPLA a honrarem os feitos das heroínas nacionais, com acções voltadas ao progresso social.
Maria do Rosário Amadeu falava durante a palestra sobre “ A importância histórica do Dia da Mulher Angolana”, que hoje se assinala, onde afirmou que honrar as heroínas passa pelo reconhecimento do seu contributo na luta pela conquista da independência, igualdade de oportunidade e desenvolvimento do país.
Lembrou, nesta perspectiva, Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos, Lucrécia Paim, entre outras, cuja coragem e determinação devem ser seguidas por toda mulher da nova geração no desempenho do seu papel, enquanto esposa, mãe, dona de casa e em outras áreas da vida social, política e económica.
Ressaltou que a celebração do 2 de Março, dedicado à mulher angolana, reveste-se de extrema importância, pois destaca os vários aspectos das cinco heroínas, que em 1967, foram capturadas, presas e assassinadas pelo regime colonial português, que demonstraram bravura, coragem e determinação na luta pela liberdade do país e pelo bem-estar dos angolanos.
Por seu turno, a secretária executiva da OMA na província do Huambo, Celina Luvindja, encorajou as mulheres filiadas na organização feminina do MPLA no sentido de mostrarem a sua determinação na participação na vida política, social e económica.
Apelou às militantes a manifestarem total disposição nas actividades programadas para este ano, ligadas ao cumprimento da Agenda Política do MPLA e, ao mesmo tempo, apoiarem as reformas do Executivo, com vista a satisfação dos mais nobres anseios da população.
Lembrou que o 2 de Março foi instituído, Dia da Mulher Angolana, em prol da sua entrega na luta de resistência anti-colonial, que culminou com a conquista da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.
A palestra, que marcou a abertura da jornada Março Mulher, com término ao nível da OMA, sob o lema “ Mulher angolana - participação, inclusão e desenvolvimento”, foi anteceda pela deposição de uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, orientada pela secretaria do MPLA na província do Huambo, Lotti Nolika. MLV/JSV/ALH