Luanda – A busca de parcerias para formação técnica e de micro-créditos para alavancar a actividade da mulher rural a nível nacional é um dos objectivos que se quer alcançar na primeira edição da Feira da Mulher Rural, afirmou, esta sexta-feira, a secretária geral da Organização da Mulher Angola (OMA), Joana Tomás.
Joana Tomás, que falava à margem do debate sobre a “Participação da Mulher na Construção de Uma Resistência Climática”, no segundo dia da feira, acrescentou que a intenção é, igualmente, mostrar o potencial da mulher no campo e da agricultura, bem como apresentar o que já tem sido feito.
“Nós temos uma amostra do que é produzido no campo e pela mulher. A mulher é a maior força produtiva no campo, marcando presença numa área que eras mais dominada por homens”, referiu.
Conforme Joana Tomás, está ainda reservada a assinatura de memorando entre a OMA e o Banco Sol, para a disponibilização de micro-créditos para 10 mulheres.
A feira, que terá a duração de quatro dias, conta com 200 expositores entre agricultores, artesãos, costureiros e fazendeiros, das províncias do Huambo, Bié, Malanje, Uíge, Bengo e Luanda.
O evento, que se realiza sob o lema: “Mulheres e Raparigas Rurais a Construir uma Resistência Climática”, visa despertar o empoderamento das mulheres rurais e fazendeiros e atrair mais investigadores.
