Cunene- Quatrocentos e 37 combatentes e veteranos da pátria, viúvas e órfãos de guerra, na província do Cunene, participam, desde hoje, quarta-feira, no recadastramento e prova de vida.
Falando do acto de abertura do certame, o vice-governador para o sector político, social e económico, Apolo Ndinoulenga, disse que a prova de vida é um procedimento de natureza administrativa e de controlo período da existência física, sendo por isso de carácter presencial, obrigatório e gratuito.
“ São pessoas muito sensíveis e merecem todo o nosso respeito, porque foram eles que nos trouxeram a independência e garantiram a manutenção da integridade territorial do país”, disse o responsável.
Por este motivo, apelou à colaboração de todos os pensionistas, obedecendo rigorosamente os padrões de organização e modelo de atendimento definidos pela Delegação província da Caixa de Segurança Social das FAA no Cunene.
Por seu turno a Delegada provincial da Caixa de Segurança Social das FAA no Cunene, Maria João Chaves, informou que o processo vai decorrer simultaneamente nos seis municípios que compõem a região.
Explicou que a prova de vida vai trazer muitos benefícios, porque a retirada de prováveis fantasmas representará poupança, em termos financeiros, para os cofres do Estado.
Para a responsável, retirar aqueles que já não fazem parte do mundo dos vivos, embora seja doloroso, é de Lei e provavelmente esse dinheiro vai parar a mãos alheias.
“ Os valores em causa poderão servir para outros programas do Estado, em projectos que visam dignificar os antigos combatentes e veteranos da pátria”, enfatizou.
O processo vai decorrer de 20 de Outubro do ano em curso a 31 de Janeiro de 2022, envolvendo seis brigadas com cinco elementos cada uma.