Caxito - O preço do material de construção civil regista, nestes primeiros quinze do ano, um ligeiro incremento nos mercados informais e formais de Caxito, província do Bengo, face ao mês de Dezembro de 2023.
Numa ronda efectuada hoje, pela ANGOP, nos mercados do ,,Cawango, Panguila e em alguns armazéns de cidade constatou-se que o saco de cimento de 50 quilos está a ser vendido ao preço de 4.700 Kwanzas, contra 4.500 Kz do mês anterior.
O preço do cimento cola varia entre 2.500 e 1.800 Kwanzas, contra 2.300 e 1.600 Kz comercializados anteriormente, enquanto a caixa de mosaico antes vendida a 8.300 Kz está a custar 8.500 kwanzas.
A chapa de zinco de seis metros está a ser comercializada a 12 mil kwanzas, mais dois mil anteriores, a de três metros antes vendida a 4.500 está a custar entre 6.000 a 6.500 Kz e os varões de aço passaram de três mil a seis mil Kwanzas.
O preço de um bloco de cimento de 12 centímetros passou de 200 para 225 Kz e o balde de tinta de 20 quilogramas de 8.500 Kz teve um acréscimo de 500 Kwanzas.
Um camião de areia de 20 metros cúbicos está a ser comercializado a 75 mil kwanzas, contra os anteriores 70 mil kwanzas, o de pedras passou de 65 mil kz, para 70 mil kz, enquanto o preço de uma pá de três metros cúbicos de brita varia entre 40 mil e 48 mil kwanzas, dependendo da área e distância.
Em declarações à ANGOP, os comerciantes apontaram os mercados de Luanda como a principal causa da subida de preços já que são a maior fonte de abastecimento dos materiais na província.
Consideraram a necessidade de se priorizar a construção destes materiais no país para os preços estarem mais acessíveis e se criar empregos.
Abuda Mohamed, proprietário de um dos armazéns na cidade de Caxito, é de opinião de que o aumento dos preços deve-se a subida do dólar.
Já Paulo João Correia, funcionário público, afirmou que este aumento de preços está a complicar a vida do cidadão e impedir o sonho de construir a casa própria.
O docente universitário, Manuel João Francisco, defendeu a necessidade do Executivo criar políticas que visam o surgimento de mais indústrias para que os preços baixem.
Para o cidadão Adão Pascoal a subida de preços está a desmotivar muitas pessoas que querem reiniciar as suas obras paralisadas há mais de dois anos. FS/CJ/IF