Huambo – A publicação de conteúdos noticiosos que privilegiem, entre outras, a situação da mulher rural no país, com foco na igualdade do género, constitui um dos temas em abordagem na II edição do Prémio Fórum de Jornalismo.
Conforme a presidente em exercício do corpo de júri, Stella Silveira, durante o lançamento da II edição do galardão, decorrida na cidade do Huambo, entre os critérios constam as iniciativas positivas e boas práticas implementadas nos municípios de todo país em prol da igualdade do género, a inclusão da mulher na sociedade e os desafios que enfrentam nas comunidades.
Referiu que o prémio, promovido pelo Fórum de Mulheres Jornalistas para a Igualdade de Género (FMJIG), visa incentivar a classe a produzir matérias que abordem questões sobre a realidade social da população, destacando a importância das relacionadas ao género, para o desenvolvimento sustentável de Angola.
Stella Silveira disse que a II edição vai premiar trabalhos inéditos que tenham sido publicados em língua portuguesa, entre 01 de Janeiro a 30 de Novembro de 2021, nas categorias de imprensa, rádio, televisão, rádio e média digital, que deverão ser submetidos ao corpo de júri até ao dia 07 de Dezembro, através do e-mail: premioforumdejornalismo@gmail.com.
Informou que os trabalhos serão analisados dentro do respeito pela ética e deontologia profissional, de acordo com a qualidade do texto, imagem e edição, foco social, tendo em conta a realidade da população local ou inclusão das mulheres como eixo central.
A presidente em exercício do corpo de júri disse fazerem ainda parte dos critérios de avaliação: a diversidade e qualidade das fontes consultadas, o potencial impacto do trabalho na promoção da mulher, o factor notícia – o inédito e diferenciação do material jornalístico, assim como a contextualização correcta do tema na abordagem jornalística, leitura correcta e humanizada dos dados.
A coordenadora do número do Fórum de Mulheres Jornalistas para Igualdade do Género no Huambo, Maria Ivone Coleco, realçou que a implementação deste galardão enquadra-se nas estratégias da organização em incentivar a classe jornalística a continuar a cumprir com a sua missão de servir a sociedade e, ao mesmo tempo, contribuir para a consolidação da democracia nacional.
Já a directora do Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade no Género, Maria de Fátima Cawewe, em representação da governadora da província do Huambo, valorizou a iniciativa por enaltecer o papel da mulher na sociedade.
Durante o evento, marcado por perguntas e repostas, foram igualmente apresentados os demais membros do corpo de jurado, liderados pelo jurista Domingos das Neves (ausente) e integrado ainda pelos jornalistas Mário Paiva, Silva Candembo e Suzana Mendes.
O galardão premiará duas categorias, designadamente “Jornalista do Ano” e “Prémio Carreira”, atribuindo a cada vencedor a quantia de um milhão de Kwanzas, acompanhado de diplomas de mérito.
Durante a primeira edição, realizada em 2020, foi distinguido o jornalista Siona Casimiro, na categoria de Prémio Carreira, enquanto Margarida Marçal, das Edições Novembro na província do Cuando Cubango, venceu a categoria de Jornalista do Ano.