Covid-19: Proprietários de restaurantes satisfeitos com reabertura aos fins-de-semana

     Sociedade           
  • Luanda     Sexta, 09 Julho De 2021    15h20  
Restaurantes voltam a reabrir nos fins-de-semana
Restaurantes voltam a reabrir nos fins-de-semana
António Escrivão

Luanda  - Proprietários de restaurantes de Luanda manifestarem-se satisfeitos com alargamento do horário e aumento da força de trabalho, no âmbito do novo período de restrições impostas pelo Governo no quadro da prevenção e combate à Covid-19.

As alterações, que vigoram a partir de hoje, sexta-feira, foram actualizadas quarta-feira, pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, em conferência de imprensa em Luanda.

O ramo hoteleiro terá o seu horário prolongado, podendo funcionar das 6 às 22, com 75 da força de trabalho, ao contrário da antiga orientação que era até as 18, e depois só serviço de take away.

Durante uma ronda feita pela ANGOP, os  gestores do ramo hoteleiro acreditam que com o decreto será possível melhorar a economia e aumentar a oferta de serviços prestados no ramo hoteleiro.

Segundo o proprietário do restaurante CEANO, Helder Moura, desde o início da pandemia os restaurantes estavam a passar por momentos difíceis e o seu não fugiu disso, lamentando o facto de muitos estabelecimentos terem encerrado por dificuldades financeiras.

“As maiores dificuldades foram desde o primeiro momento aguentar com os custos que o restaurante tem independentemente do fluxo de clientes, com as medidas anteriores os restaurantes estavam super limitados, suspendendo assim alguns postos de trabalho e diminuindo pessoal”, frisou.

Para si, o executivo e a comissão multissectorial têm agido de forma prudente, mas apesar disso é necessário que se enquadre um melhor funcionamento da área de restauração, porque a economia em si deve continuar.

Já para a gerente do restaurante e bar Havana, Uny Ramos, é uma mais valia o aumento de horário nos restaurantes porque permite mais trabalho que passa pelo aumento das vendas e arrecadação de lucros da empresa.

Fez saber que antes desse novo decreto, o restaurante registava muitas dificuldades porque trabalhavam apenas com 15 funcionários e com uma quebra no financiamento, mais com este alargamento pretendem aumentar o número de funcionários para assim poderem dar melhor resposta aos serviços prestados aos clientes.

“Foi uma fase difícil porque uma boa parte deles teve que ficar em casa devido as restrições da pandemia, o que nos condicionou correndo o risco de até quase fechar o estabelecimento”, lembrou.

Por sua vez, o  administrador do restaurante TAMARIZ, Guilherme Miguel, disse que desde que começou a pandemia o sector hoteleiro é um dos que mais dificuldades tem devido as receitas a serem pagas.

"O ramo hoteleiro só existe graças aos clientes e com a pandemia os efeitos foram muito negativos, não apenas no lado de saúde como também no ramo económico, mais acredito que com as vacinas já será possível uma melhor circulação e afluência por parte dos clientes nos restaurantes", adiantou.

Entre as novas medidas incluídas na actualização do Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, dadas a conhecer (06/07) pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, consta o aumento da força de trabalho, em Luanda, de 50 para 75 por cento, nos serviços públicos e privados.

Neste domínio, a excepção vai para as instituições de ensino, saúde, forças de defesa e ordem pública, comunicação social, energia e águas, portos e aeroportos, agências bancárias e serviços de recolha de resíduos sólidos, que deverão manter a força de trabalho a 100 por cento.

O governo determinou, igualmente, a abertura, aos fins-de-semana, dos restaurantes e similares, bem como a realização de actividades culturais, como espectáculos não dançantes, assim como dos cinemas, no período das 6 da manhã às 22 horas.

Para o efeito, recordou, deverão manter o rigoroso cumprimento das medidas de biossegurança e com apenas 50 por cento da capacidade de ocupação.

Para impedir a importação de novas variantes da doença, o Governo mantém, igualmente, a proibição de entrada de cidadãos estrangeiros não-residentes, provenientes ou com passagem pelo Brasil e pela Índia.

O dever de recolhimento domiciliar, avançou Adão de Almeida, passa das 23 horas para a meia-noite até às 5 horas.

O país continua com as fronteiras nacionais sob cerca sanitária, para evitar a importação do vírus, mantendo-se obrigatório a realização de um teste pré-embarque RT-PCR e pós-desembarque (antigénio), que passa a ser comparticipado.

À chegada, mantém-se o regime de quarentena obrigatória domiciliar, por um período, que pode ir até 10 dias.

Os cidadãos com teste positivo ao novo Coronavírus ficam, em princípio, submetidos a isolamento domiciliar, estando sujeitos a multa por violação das disposições estabelecidas no diploma.





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