Malanje- O chefe dos Serviços Provinciais da Provedoria de Justiça, Manuel Campo, apelou hoje, nesta cidade, aos profissionais de comunicação social a reforçar a compreensão da Lei de Imprensa, para o exercício da actividade nos marcos estabelecidos da legislação.
Falando durante uma palestra sobre Garantias de Defesa da Liberdade de Imprensa, promovida pelo Secretariado Provincial do Sindicato dos Jornalistas (SJA), no âmbito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se assinala, o responsável realçou que com o domínio desta legislação, evita-se atropelos que comprometem o rigor e a isenção das matérias veiculadas.
Advertiu que os jornalistas devem informar com rigor, objectividade e isenção, bem como pautar pela ética e deontologia profissional, sem descurar o respeito pela linha editorial do órgão a que estão vinculados.
Atribuiu igualmente aos profissionais a tarefa de elevar os níveis de educação cívica e patriótica dos cidadãos, visando o combate de males que afectam a sociedade, com particular realce para a vandalização de bens públicos.
Por sua vez, o secretário provincial em exercício do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Aurélio Cua, enumerou as garantias de defesa da liberdade de imprensa, como a independência, cláusula de consciência, sigilo profissional e outros aos quais os profissionais podem apoiar-se sempre que estiverem diante de violações dos seus direitos.
Quanto aos mecanismos de protecção da classe, apontou o Conselho de Redacção, que é integrado exclusivamente por jornalistas e através do qual os mesmos participam na orientação editorial do órgão, a par do SJA, por via do qual os profissionais podem intentar acção judicial em caso de intimidação, agressão ou outras formas de limitação do ofício.
Participaram da palestra, jornalistas de órgãos social públicos e privados, e estudantes de comunicação do ensino médio e superior.
O 3 de Maio foi criado em 1993, com uma decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, e visa sensibilizar os líderes políticos e a sociedade civil para a defesa da liberdade de imprensa, bem como homenagear os profissionais que morreram enquanto desempenhavam as suas funções. RM/ACC/PBC