Lubango - O jornalista da Rádio Mais-Huíla, Albino Capitango, morreu nesta sexta-feira, em Windhoek, Namíbia, por doença, confirmou à ANGOP, a direcção da empresa.
O jornalista de 34 anos, vinha apresentando problemas de saúde já há algum tempo, tendo-lhe sido dada baixa medica há três semanas e foi buscar ajuda médica na capital namibiana, mas não resistiu.
Em declarações à ANGOP, a directora da Estação na Huíla, Gisela Silva, lamentou a ocorrência, salientado ser um "duro golpe" à equipa, dada entrega e o profissionalismo que lhe eram característicos.
"Estamos sem chão, era dos profissionais mais disponíveis, mesmo doente quis sempre entregar-se ao trabalho, não fosse a nossa persistência em mantê-lo em casa, para que recuperasse", manifestou.
Nas redes sociais os colegas manifestam tristeza e enaltecem os feitos do homem. Adriano Gomes, colega de banca escreve na sua página ter sido uma "partida prematura e que empobrece o jornalismo huilano".
Lúcio Domingos, com quem partilhava um programa "Jindungo", aos sábados, destacou a versatilidade do colega, "que deixa o jornalismo e a Huíla mais pobres".
Albino Capitango Sakafundi naceu na aldeia de Malipi, a escassos quilómetros da sede municipal de Quipungo, localidade que fazia questão de lembrar sempre nas suas publicações.
Começou a carreira jornalística em 2012 na Rádio Huíla, através de seu Posto da Matala e três anos depois ingressou nos quadros do Grupo Média Nova, com a abertura da Rádio Mais-Huíla, em 2015. O jornalista deixa duas filhas menores e viúva. MS