Ndalatando - Reclusos na Penitenciária do Cuanza Norte enalteceram o trabalho do Serviço Presional para a reabilitação e reintegração social dos cidadãos em conflito com a lei.
Falando, hoje (segunda-feira), à ANGOP a propósito do 44º aniversário do Serviço Prissional, os reclusos destacaram, principalmente, o trabalho para a elevação do nível académico e melhoria da dieta alimentar, com a implemntação de projectos agrícolas.
Agostinho Luís, coordenador dos reclusos, na Penitenciária do Cuanza Norte, exaltou, sobretudo, a implementação do ensino médio e de actividades culturais e desportivas, assim com a pregação da palavra de Deus.
Solicitou à direcção da penitenciária a abertura de mais cursos profissionais para melhor reintegração social da população penal, depois do cumprimento da pena.
Além de Serralharia e Pedreira, afirmou que os reclusos gostariam de fazer outros cursos profissionais como Culinária, Pastelaria, Mecânica e electricidade.
Referindo-se ao passado, Agostinho Luís, deu graças a Deus por estar preso, porque acredita que se estivesse em liberdade já estaria morto
Apelou a outros jovens que ainda se encontram no mundo do crime que deixem de roubar e procurem trabalhar, fazendo o que é bom para que tenham o que repartir com os mais necessitados.
“Se se encontram em liberdade andem bem, procurem deixar o mundo das drogas e do crime e aos que se encontram no presídio aconselhou que procurem acatar as orientações e conselhos da direcção para sairem da prisão sãos e reabilitados”.
As festividades do Serviço Prissionário decorreram sob o lema “ Serviço Penitenciário 44 anos Firmes na Reabilitação e Reintegração Social dos Reclusos, Consolidando a Produção Penitenciária”.
O acto foi marcado com actividades culturais como música, dança e declamação de poesias por presidiários e agentes do Serviço Penitenciário e a inauguração do refeitório para os efectivos.
Vinte e quatro efectivos foram promovidos a categorias de sub-inspector, sub-chefe e agente prissional de segunda. IMA