Saurimo – Os responsáveis das igrejas ilegais que continuam a realizar cultos clandestinos serão responsabilizados criminalmente, afirmou hoje, sexta-feira, o director municipal do Turismo e Cultura, André Izumbo.
Durante o ano em curso, no município de Saurimo foram encerradas mais de 42 igrejas ilegais, destas, 17 continuam a realizar cultos em locais impróprios, como armazéns e quintais de chapas.
Recentemente foram feitas várias denúncias contra igrejas e/ou seitas religiosas encerradas no âmbito da “operação resgate”, por insistirem em fazer cultos em locais impróprios e no período nocturno, colocando em risco a vida de crentes, visto que nem sempre obedecem as normas do Decreto Presidencial, relativamente a prevenção contra a Covid-19.
Fruto destas denúncias, segundo o responsável que falava à ANGOP, foi criada uma equipa multissectorial para, num esforço conjunto com as autoridades policiais, combater tais práticas e responsabilizar os responsáveis de tais seitas.
Sublinhou que o comando municipal da Polícia Nacional reforçou o patrulhamento nos bairros onde ocorreram as denúncias, sobretudo no período nocturno.
Aconselha os responsáveis destas igrejas a colaborarem com o Estado, legalizando e construindo instalações que conferem dignidade aos crentes.
Solicitou, igualmente, apoio das igrejas reconhecidas no combate à proliferação de seitas e cultos clandestinos, através de denúncias e sensibilização da população, por formas a não aderirem a estes locais.
Na Lunda Sul, o Gabinete provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos controla 83 igrejas reconhecidas e 94 ilegais.