Uíge - Quatrocentos e 98 ex-militares na província do Uíge serão reintegrados este ano, num projecto de inclusão social de combate à pobreza, informou o chefe dos serviços do Instituto de Reintegração Sócio-Profissional dos Ex-Militares (IRSEM), Venâncio da Costa.
Ao falar à ANGOP, a propósito deste processo, o responsável referiu que, em 2020, as actividades de reintegração social estavam paralisadas por falta de condições financeiras.
Sob a responsabilidade das administrações municipais, os ex-militares vão beneficiar de diversos materias ligados à pesca artesanal, agricultura, electricidade, carpintaria, alfaiataria, serralharia, comércio, recauchutagem, alvenaria, fabrico de blocos, moageira e actividade de moto táxi.
Deste total de ex-militares a serem beneficiados, 216 estão no município do Uíge, 88 no Negage, 50 no Bungo, 33 no Quimbele, 16 no Sanza Pombo, 13 no Milunga, 18 na Damba, 26 em Quitexe, 15 no Púri, seis no Bungo, três no Cangola, 12 no Maquela do Zombo, um no Ambuila e igual número em Mucaba.
Informou que o IRSEM vai continuar envidar esforços, em colaboração com as administrações municipais, no sentido de se realizar mais inquéritos e abserver, igualmente, outros ex-militares que se encontram em situação vulnerável, a fim de serem reintegrados na vida económica activa.
Disse que a instituição controla, na província do Uíge, oito mil e 700 ex-militares dos quais sete mil e 245 já foram enquadrados, até 2018, no sector público e privado e outros absorvidos em projectos desenvolvidos pelo instituto.