Ondjiva-O vice-governador para o sector Politico, Social e Económico, Apolo Ndinoulenga, defendeu hoje, quinta-feira, em Ondjiva, a harmonização dos projectos ligados a assistência aos vulneráveis com os dos municípios para melhor articular as iniciativas sociais.
Falando na abertura do seminário metodológico sobre municipalização da acção social no município do Cuanhama, Apolo Ndinoulenga, realçou a necessidade de se conciliar os programas e projectos sociais de âmbito central e provincial com as prioridades dos municípios, para a promoção do desenvolvimento inclusivo e participativo.
Apolo Ndiloulenga sublinhou que o país está viver uma época difícil, agravada pela pandemia da Covid-19, com prejuízos incalculáveis em todos os domínios da vida dos cidadãos, sendo imprevisível a descentralização dos serviços sociais de base.
Conforme o responsável, deve-se reforçar os técnicos das administrações municipais com formação especializada, para assegurar as intervenções comunitárias de desenvolvimento sustentável baseadas nas acções de prevenção, protecção e promoção.
A chefe do Departamento Provincial da Família e Igualdade do Género no Cunene, Rosa Bernardo, disse que o encontro visa assegurar o conhecimento dos técnicos das administrações locais que permitam maior comprometimento dos autores no desafio de combate à pobreza, para garantir a eficácia no apoio as populações vulneráveis.
Com a realização deste encontro, enfatizou, espera a elaboração de um programa conjunto que será executado na perspectiva de melhores indicadores sociais na província.
Estão a participar do seminário de dois dias, 45 assistentes sociais, com abordagem focada na municipalização, Covid-19 e biossegurança, conceito e gestão da vulnerabilidade, gestão e funcionamento do Centro de Acção Social Integrado (CASI).
Cuanhama conta com 12 mil e 450 pessoas vulneráveis, entre idosos, deficientes físicos, órfãos, integrantes da comunidade koisans, pessoas com má formação congénita e leprosos.
A municipalização da acção social é uma metodologia que o ministério de tutela adoptou para levar os serviços sociais mais próximo das comunidades, sobretudo aos mais vulneráveis, no domínio da prevenção de risco social, protecção e promoção dos cidadãos como crianças, pessoas com deficiência, idosos, com doenças crónicas.