Huambo - O vice-governador para o sector Político, Social e Económico da província do Huambo, Angelino Elavoco, destacou, esta segunda-feira, o engajamento do Instituto de Desenvolvimento Local (FAS) na melhoria do bem-estar das comunidades.
O responsável falava na abertura do ciclo formativo do FAS, dirigido para 60 formadores e supervisores dos Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS) das províncias de Benguela, Bié e Huambo, com término previsto para 3 de Maio próximo.
Na ocasião, O vice-governador disse que o FAS, à semelhança de demais organizações públicas ou privadas, tem intervindo nas comunidades com o objectivo de contribuir na promoção de condições de desenvolvimento sustentável e participativo da população, através dos programas de combate à pobreza e estabilidade económica.
Referiu que estas acções têm sido feitas com forças especializadas nos diferentes segmentos da vida activa nas áreas de saúde, agricultura e acção social, daí que o programa nacional dos Agentes de Desenvolvimento Comunitário constitui a reafirmação do compromisso de expandir os serviços sociais a todas as comunidades e de estimular o seu desenvolvimento.
Nesta perspectiva, encorajou os 60 participantes do ciclo formativo do FAS, com temas como "Promoção para a mudança de comportamento, "Municipalização da acção social, " Acompanhamento da Materno Infantil", entre outros, a se empenharem na formação, para melhor réplica dos conhecimentos.
Por seu turno, a responsável do FAS na província do Huambo, Chimuma de Oliveira, disse que o evento tem por objectivo tornar os serviços sociais mais próximo das comunidades e contribuir no asseguramento da eficácia da expansão da municipalização da acção social e do projecto Kwenda em todo o país.
Lembrou que o Programa de Fortalecimento da Protecção Social e Transferências Sociais Monetárias (Kwenda), localmente, já abrangeu os municípios Bailundo, Cachiungo, Ecunha, Londuimbali e Mungo, com mais de 210 mil famílias abrangidas.
Disse que esforços estão a ser envidados, em parceria com o Governo da província, para que o Kwenda venha abranger, nos próximos tempos, os 11 municípios que compõem esta região do país.
Adiantou que em caso de efectivação, os municípios da Caála e o Huambo poderão ser os últimos a beneficiar do projecto, tendo em conta as suas especificidades.
O Kwenda, numa iniciativa do Governo angolano, tem, dentre vários desafios, a promoção do desenvolvimento local, que consiste em melhorar o acesso das famílias carentes nos serviços básicos e oportunidades económicas, assim como reforçar as capacidades institucionais, reabilitação e construção de infra-estruturas sociais e económicas.
Está avaliado em 420 milhões de dólares norte-americanos, com um financiamento do Banco Mundial de 320 milhões de dólares, enquanto os demais 100 milhões são provenientes do Tesouro Nacional, para atender, faseadamente, um milhão 608 mil famílias carentes do país. MLV/JSV/ALH