Sumbe - O vice-governador do Cuanza Sul para o sector técnico e infra-estruturas, Heitor Alfredo, defendeu, esta quarta-feira, maior celeridade na conclusão das obras de requalificação do hospital do Cassongue, em prol da melhoria da assistência médica e medicamentosa da população.
A cargo da construtora Shine e Filhos, as obras tiveram início em Abril de 2021 e deviam ser entregues em Agosto deste ano.
Orçadas em 1.327.981.013 kwanzas, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), a empreitada regista um grau de execução física de 79 por cento.
Em declarações à imprensa, após visita de constatação das obras, Heitor Alfredo referiu que houve atraso por parte do empreiteiro, situação que está a criar sérios constrangimentos ao governo local e à população da localidade, que pretende usufruir dos serviços de saúde com melhor qualidade.
“Essa situação nos deixa bastante tristes. Notamos pouca mão de obra no local, o que pode demonstrar que o empreiteiro não tem homens suficientes para concluir o trabalho. De igual modo, há falta de comprometimento por parte da empresa Nechicons, que fiscaliza os trabalhos, uma vez que tem a responsabilidade de controlar o empreiteiro”, lamentou.
Por sua vez, o responsável da empresa Nechicons, António Penhenhe, justificou que a empresa Shine e Filhos está com dificuldades para adquirir material devido à inflação que se regista no país.
‘Devido à inflação, a empresa construtora está a ter dificuldades para comprar material, situação que deverá ser ultrapassada nos próximos dias. Recebemos garantias de que a força de trabalho será aumentada, de modo a concluir a obra em Dezembro deste ano’, acrescentou.
O município do Cassongue possui uma área territorial de seis mil e 500 quilómetros quadrados e conta com uma população estimada em mais de 140 mil habitantes.CIJ/MCN