Luanda – Um robô capaz de medir a temperatura humana, disponibilizar álcool em gel e detectar se alguém está a usar ou não a máscara facial foi criado pelo inventor angolano Lupossa Paulo André.
Denominado “robô angolano”, a máquina foi criada com objectivo de combater a proliferação da Covid-19 no país, substituindo desta forma a presença humana a entrada de uma instituição para medir a temperatura, disponibilizar álcool em gel e verificar se o utente faz o uso ou não da máscara.
Falando à ANGOP, Lupossa Paulo André referiu que o robô compõe-se por um corpo de plástico, dois braços, uma cabeça com sensor para detectar a presença humana, câmara e quatro rodas em cada perna que lhe permitem se movimentar.
Podendo ser conectado a um computador, smartphone, tablet ou base de dados para envio de informações, o “robô angolano” foi produzido com base em algumas características humanas, sendo capaz de fazer perguntas como “Você esteve fora do país nos últimos três meses ou entrou em contacto com alguém que pegou o coronavírus?”.
Com custo de criação avaliado em 500 mil Kwanzas, a máquina começou a ser criada em 2020, estando agora apta para ser apresentado no país, sendo pretensão captar patrocínio para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento.
Salientou que o cérebro da máquina pode ser ainda utilizado nas câmaras colocadas na via pública controladas pelo CISP, para detectar o cidadão que faz ou não o uso da máscara fácil em plena via pública.
De 27 anos de idade, o jovem inventor angolano disse estar a fazer contactos para futuramente poder incorporar no robô as línguas nacionais.
A máquina pode funcionar com recurso a energia eléctrica, bateria ou qualquer outra fonte de energia alternativa.
Licenciado em Electrónica Industrial pela faculdade de Cape Península University of Techonology da África do Sul, estudou até o segundo ano no curso de Electrotecnia na Universidade Agostinho Neto e fez o ensino médio de Electrónica Industrial e Automação, no Instituto Médio Industrial de Luanda.