Especialistas defendem criação de regra para o uso saudável da internet  

     Tecnologia           
  • Luanda     Quinta, 22 Fevereiro De 2024    22h05  
Leonilde dos Santos, PCA da Multissectorial Economia
Leonilde dos Santos, PCA da Multissectorial Economia
Arsénio Bravo

Talatona - Os especialistas de cinco países lusófonos defenderam, quinta-feira, em Luanda, a criação de regras de gestão que promovam o uso da internet livre e saudável.  

Os especialistas de Angola, Brasil, Moçambique, Portugal e Cabo Verde defenderam a criação de regras  durante a sua participação,no Iº Fórum sobre Governança na Internet em Angola, ocorrido nesta quinta-feira, em Luanda.

 A Presidente do Conselho Administrativo da empresa portuguesa LUSNIC, Marta Andreia Moreira Dias, disse que se deve acautelar a questão da privacidade, da segurança, troca de dados nas plataformas, o nível da rede que se utiliza, entre outros tipos de cuidados.

disse ainda, ser necessário haver um multilinguismo nos países lusófonos, de  maneiras a  garantir o acesso  à internet para divulgação da cultura de cada povo.

Marta Dias que participava da mesa redonda sobre “Importância da Internet na Sociedade moderna, e a promoção do uso responsável e inclusivo da Internet, referiu que  os povos lusófonos devem marcar posição, partilhando a informações baseadas nas suas habilidades.

  ” O multilinguismo é hoje fundamental para a questão da segurança, privacidade e da proteção de dados”, disse.

  Segundo a interveniente de painel, a internet traz optimas  oportunidades, citando a opção de trabalhar em casa e a questão dos pequenos empreendedores que dão início a sua actividade sem viabilidade financeira.

Prosseguiu dizendo, que  a internet é uma plataforma de oportunidades, um trabalho remoto que se pode desenvolver em casa.

Por seu turno, a PCA da Agência Reguladora Multisectorial da Economia de Cabo Verde, Leonilde Tatiana dos Santos, o  numero de usuários  no seu país, tem um registo na ordem 93 por cento, quer nas áreas rurais e locais, a nível 3G e 4G.

 Por sua vez, o diretor-geral da Empresa TIS TECH Angola, Wiliam Oliveira, considerou de profícuo a realização do I Fórum sobre Governança, elucidando que a Governança na Internet dá ênfase a definição de regras, regulações para que permite ter uma internet mais livre, saudável e tenha ordem e protege interesse das pessoas.

 Justificou que é possível e desafiante ordenar o uso da Internet nas pessoas com perseverança e iniciativas que possam ser executivas para reduzir ou chegar mais próximo de uma realidade saudável para todos utilizadores da rede.

 Explicou ainda que trabalham com a INFOSI no domínio da Ciber Segurança, inteligência artificial e no domínio da internet e telecomunicações.

  Já o diretor-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), André Pedro, referiu que os milhões de angolanos com acesso à internet é fruto dos investimentos feitos a nível da fibra óptica que liga as principais capitais das 18 províncias do país e com inclusão de ANGOP-SAT-2. de Fomento da Sociedade de Informação- I

 Explicou que o Fórum surgiu com a ideia de várias iniciativas de massificação do uso das tecnologias no país o que culminou com o I Fórum de Governança da Internet em Angola. 

Adiantou que em seguida serão realizados fórum a nível das províncias para avaliar o grau de dificuldades que vivenciam as populações a nível das províncias.

 Posteriormente vai se realizar em fevereiro do próximo ano 2025, o II Fórum sobre Governança da Internet em Angola.

Na sua opinião uma das grandes preocupações INFOSI cinge-se em colocar internet em vários pontos do país, o que requer investimento tanto do sector público como privado.

 O evento  organizado pelo INFOSI aborda temas como” Importância da Internet na Sociedade moderna e a promoção do uso responsável e inclusivo da Internet, Regulação e Cooperação na Governança da Internet, estratégias de Marketing Digital, entre outros.

 

O fórum aborda uma ampla gama de questões relacionadas ao funcionamento da Internet, incluindo aspectos técnicos, legais, económicos, políticos e sociais, o processo de estabelecimento.

 Participaram quatro países no evento, nomeadamente Cabo Verde, Moçambique, Portugal e Brasil e mais de 400 conferencistas.GIZ/MAG

 

 





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