Talatona– Os membros da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) trabalham na estratégia de formação de quadros a nível da comunidade, com vista a dinamização dos serviços meteorológicos.
Os representantesda comunidade analisaram, esta segunda-feira, em Luanda, o fortalecimento da cooperação para melhorar a questão de escassez de quadros de meteorologia.
Segundo o diretor do INAMET, que falava à margem do workshop sobre Desenvolvimento e Colaboração na Educação e Formação em países Lusófonos, que decorre de 20 a 24 deste mês, o objectivo é formar quadros para responder a demanda na comunidade.
O responsável espera que a experiência de Angola sirva de impulso durante a discussão para se activar o Centro na Organização Mundial da meteorologia (OMM).
Frisou que o governo angolano está aberto para parcerias na área de formação de quadros com os países africanos de língua portuguesa.
Por sua vez, o secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologia de Informação, Pascoal Borges Alé Fernandes, afirmou que o workshop permitirá maior interação da literacia entre os países de língua portuguesa por meio do Centro Regional de Formação Meteorológica de Luanda, sob supervisão e coordenação do INAMET.
Para a representante da Organização Mundial da Meteorologia, Luciane Veekc, devido às rápidas mudanças climáticas e a frequente intensidade dos eventos relacionados ao clima, é preciso que os países estejam conectados para suprir os desafios.
“Esse workshop possui dois objetivos principais: a reativação das actividades internacionais do centro regional e o treinamento da OMM em Angola como uma plataforma para avaliar as nossas necessidades educacionais e fortalecer as parcerias”, disse.
Já o representante dos PALOPS e diretor do Instituto de Meteorologia de Cabo Verde, Domingos Viegas Mendes, apontou as dificuldades financeiras do seu país, a falta de estrutura, bem como a insuficiência de quadros capacitados em meteorologia como factores que pouco contribuem para as questões climática.
O workshop é uma parceria entre o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica de Angola (INAMET) e a Organização da Mundial Meteorologia (OMM). GIZ/MAG