Ndalatando - O governo da Província do Cuanza Norte entregou hoje sete novos autocarros para transporte colectivo de passageiros a operadores económicos da região, a fim de operarem rotas inter-municipais e municipais.
Com estes novos meios entregues a empresas do sector privado por via contratual, a província conta agora com 27 autocarros para transportes colectivos.
Em declarações à imprensa, o director do Gabinete Jurídico do Governo Provincial, Zocolo José, esclareceu que cada autocarro está avaliado em 58 milhões de kwanzas e segundo os termos do contrato promessa cada operador deve dar como entrada perto de três milhões.
Zocolo José explicou que o contrato prevê um período de seis meses de carência, depois o operador passa a pagar ao Estado 461 mil kwanzas por mês.
O acto, segundo o responsável, faz parte de um projecto do Executivo angolano executado pelo Ministério dos Transportes, que visa potenciar operadores de transportes colectivos de passageiros a fim de acudir a população.
O processo de entrega de transportes colectivos a privados, na província do Cuanza Norte, iniciou no primeiro trimestre de 2020 com a entrega dos primeiros 20 autocarros.
Para aceder ao concurso, os interessados devem reunir, licença para o exercício da actividade, estaleiro e operar na província.
Zogolo José informou explicou que muito dos operadores que beneficiaram dos meios em 2020 estão em divida com o Estado. Não fizeram o pagamento de nenhuma prestação e outros incorreram em transgressões operando fora da província.
Por estas transgressões, pontualizou, alguns operadores foram excluídos.
Em relação à reclamação de alguns operadores sobre o preço dos meios, tendo em conta o fluxo de passageiros na província, disse que esta questão é susceptível de negociação junto do Ministério dos Transportes.
Pediu aos operadores que se organizem em associação para junto do Ministério de tutela apresentarem novas propostas.
A vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico, Leonor da Silva, que fez a entrega dos meios, pediu aos operadores que cuidem bem dos meios e que circulem na província, com previsto no contrato.
Recomendou aos operadores que na actividade cumpram com as regras de prevenção contra a covid-19 para se evitar a propagação do vírus.