Andulo – A ligação rodoviária entre os municípios do Cuito e do Andulo vai registar uma maior e melhor fluidez no trânsito até final do ano, altura em que terminam as obras de asfalagem de 18 quilómetros na estrada nacional 140, concretamente entre as localidades de Cangalo e Rio Mbuim.
A asfaltagem desta via começou em 2010, no âmbito do Programa de Investimentos Públicos (PIP) e estava prevista para terminar em 2012. Neste momento, estão já concluídos 112 quilómetros de estrada, faltando 18, que não foram terminados por falta de recursos financeiros.
Depois de superada a questão dos valores, a empreitada já retomou e vai já em 30 porcento da sua execução física, cujos trabalhos estão a ser executados pela empresa Planasul. Inicialmente estava sob responsabilidade da Paviterra.
Neste momento, a Planasul está a concluir a terraplanagem e a colocar uma sub-base, para depois começar com a meter o asfalto, construção de bermas e sinalização.
As obras trarão mais-valia na circulação mercantil e pessoal, neste troço que liga também ao município da Nharêa e as províncias do Huambo, Malange, Cuanza-Sul e as lundas Norte e Sul.
De acordo com o vice-governador para a esfera Técnica e Infra-estruturas da província do Bié, José Fernando Tchatuvela, que falava em conferência de imprensa, apesar de se registar uma avaria dos equipamentos de britagem da empresa encarregue da obra, o término das obras mantém para este ano.
José Fernando Tchatuvela, que não avançou o valor que o Executivo está a empregar desde 2010, devido à empreitada ser da responsabilidade da Administração Central do Estado, assegurou que, dos 18 quilómetros que faltavam, a empresa já executou 30 por cento.
Automobilistas mostram-se satisfeitos
Os automobilistas que efectuam a rota Cuito/Andulo e Nhârea mostraram-se hoje satisfeitos com o reinício das obras de asfaltagem dos 18 de estrada nesse troço, situação que vai permitir que haja mais segurança na circulação de pessoas e bens.
Para o condutor Filipe Valério, há muito que os condutores dessa via e não só aguardavam a retomada dos trabalhos, uma vez que chegava-se a fazer mais de uma hora para a enfrentar apenas 18 quilómetros, assim como criava outros danos materiais às viaturas.
Por isso, defende à necessidade do Governo acompanhar e fiscalizar com rigor a empreitada, de maneira a permitir que seja entregue no prazo acordado com as autoridades governamentais, servindo, dignamente, às populações.
Já o taxista de Nhârea, João Figueiredo, espera que na estrada tenha a sinalização vertical e horizontal, assim valas de drenagem em locais apropriados, visando dar a durabilidade necessária que se exige.
O condutor Salvador António louvou o esforço do Governo na recuperação desta via, mas, ainda assim, solicitou a manutenção da outra estrada que liga a sede municipal do Andulo à comuna de Calussinga, porquanto encontra-se nalguns troços danificados, causando muitos acidentes.