Ondjiva - A província do Cunene precisa de 80 autocarros para fazer face à demanda de transportes públicos, informou hoje, a directora do Gabinete Provincial dos Transportes, Tráfego e Mobilidade Urbana no Cunene, Geraldina Paredes.
Falando à Angop, por ocasião do Dia Nacional dos Transportes, assinalado hoje, reconheceu que o Cunene tem uma rede de transportes urbanos “ainda muito aquém das suas necessidades”, sobretudo do ponto de vista da “frota disponível e dos sistemas complementares”.
Fez saber que o sector controla um parque automóvel de 50 transportes colectivos, deste 30 são mini autocarros e 20 autocarros, dos quais 26 encontram-se inoperantes devido a diferentes avarias.
A par disso, o sector controla igualmente mil 346 automóveis particulares, que realizam serviço de táxi a nível dos seis municípios, suportados por 12 empresas de transporte, sendo duas de rent-a-car.
Geraldina Paredes afirmou que a oferta das empresas de transportes colectivos urbanos cobre apenas 15 por cento da procura, criando transtornos diários aos cidadãos que procuram locomover-se.
Fase a situação, disse que os cidadãos optam pelos serviços de moto táxis, que não garantem segurança para os passageiros.
Entretanto, disse que a preocupação e do conhecimento do ministério de tutela e do governo local, pelo que se aguarda pela resposta.
Nesta senda, convidou a classe empresarial no sentido de investirem no sector dos transportes, criando empresas de táxis e rent-a-car, de modo a reverter o actual cenário.
Em saudação a data, técnicos do sector realizaram uma jornada de fiscalização nos diferentes parques existentes na cidade de Ondjiva, de modo a auferir se as condições criadas pelos operadores a nível dos parques correspondem com os padrões exigidos pelo Ministério.
Recomendou os operadores e os passageiros a cumprir com as medidas de biossegurança impostas pela pandemia Covid-19, sobretudo quanto a situação de lotação que não deve exceder os 75 por cento.
O Ministério dos Transportes foi instituído a 23 de Novembro de 1976 e tem como missão propor a formulação, condução, execução, avaliação e controle da política ligada ao transporte e logística.