Ondjiva - Apenas vinte, dos 201 operadores de serviços de táxis colectivos em circulação na província do Cunene, emitiram e renovaram os seus documentos no III trimestre do ano em curso pelo Gabinete do Transporte, Tráfego e Mobilidade Urbana.
A informação foi prestada esta terça-feira pela directora dos Transportes no Cunene, Geraldina Paredes, sublinhando que, apesar do aumento de sete veículos legalizados, em relação ao período, anterior o processo de emissão e renovação é considerado diminuto.
Por este facto, aconselhou os operadores de táxis a actualizarem os documentos dos veículos, sob pena de serem sancionados, junto do Departamento de Trânsito.
Referiu que o incremento de veículos não é o desejado, pois o número de viaturas a operar na ilegalidade é ainda considerável, quando a meta é fazer com que todos os operadores estejam legalizados.
Disse que o sector tem vindo a registar um decréscimo de veículos ao serviço de táxi, devido a avarias e mau estado técnico das mesmas, enquanto o serviço de moto-taxi é elevado, com o registo de duas mil 958 motorizadas.
A responsável disse que o exercício de táxi urbano é dominado por moto-taxistas, fruto da falta de transportes ligeiros, onde os operadores locais apontam como empecilho de investimento as normas que proíbem a importação de viaturas usadas.
Fez saber que no período em causa a instituição emitiu 47 documentos, destes 20 são licenças de veículos ligeiros e pesados de passageiros, 9 alvarás de oficina, seis renovações e os restantes são declarações, emissão de certificados de vistoria e alvarás, que permitiu a arrecadação de 950 mil e 400 kwanzas
Geraldina Paredes acrescentou que o gabinete leva a cabo uma campanha de fiscalização que prevê abranger 69 oficinas e estabelecimentos afins, no sentido de verificar o estado técnico das mesma e sensibilizá-los para sua legalização.FI/LHE/AC