Luanda - A movimentação de mercadorias no Porto de Cabinda reduziu de 205.075 toneladas, em 2019, para 163.457, em 2020.
A quebra de 41.618 toneladas foi influenciada pela pandemia da Covid-19 e factores externos, entre os quais a crise económica mundial.
Dados do Ministério dos Transportes a que a ANGOP teve acesso, indica que o Porto de Cabinda manuseou 22.715 Teus, mais cinco mil e 573 relativamente a 2019.
Em relação ao manuseio de contentores cheios e vazios, a operatividade foi de 15.534, mais dois mil e 342 que no ano transacto.
Já o tráfego de navios foi de 247, menos 31 em relação a 2019, período que atingiu a marca de 306 entre longo curso, cabotagem e petroleiros.
Durante o ano 2020 foram registados 106 dias de paralisações por força das calemas e a manutenção da ponte cais. Diferente de 2019, cujas paralisações foram de 160 dias.
O tempo médio de espera por navio foi de sete dias, menos um dia, relativamente a 2019.
Apesar do decréscimo no manuseamento da carga geral e outros indicadores nativos decorrentes do contexto pandémico em 2020, o Conselho de Administração acredita que o novo venha a ser melhor.
Durante a cerimónia de cumprimentos de fim de ano, o presidente do Conselho de Administração do Porto de Cabinda-E.P, José João Kuvíngua, realçou que 2020 foi um ano atípico para o sector marítimo e portuário de Angola.
Para José João Kuvíngua, a Covid-19 travou toda marcha de progresso não só do Porto de Cabinda, mas também dos parceiros e clientes da empresa.
O responsável falou do plano de negócios e do orçamento para 2021, consideradas plataformas importantes para gestão deste ano.
As obras estruturantes em curso na orla marítima, como o cais/quebra-mar e o terminal de passageiros, são, entre outras, acções em prol do Porto de Cabinda, situado a norte do país.