Lubango - O gabinete provincial dos Transportes, Tráfego e Mobilidade Urbana da Huíla reclama a descentralização do Centro de Controlo Operacional (CCO), com vista a facilitar a inserção, local, de novas rotas de autocarros, defendeu a sua directora, Gracinda Gonçalves.
Na província da Huíla estão criadas 13 rotas, nove das quais já lançadas no sistema e as restantes não são monitoradas e é difícil controlar o cumprimento das rotas predefinidas, por limitação no acesso à tecnologia, que só pode ser feita com autorização central.
Trata-se das rotas Estádio Tundavala/Estátua da Liberdade, Tchioco/Mutundo, Estátua da Liberdade/ Praça Nova, Tchioco/Eywa, Estátua da Liberdade/Mutundo, Estátua da Liberdade/Centralidade da Quilemba, Lubango/Humpata, Lubango /Chibia, Tchioco/Arimba, Circular da Mapunda e Matala Lubango, realizadas por 64 autocarros, onde o Lubango detém maior parte dos meios.
Em declarações à ANGOP, Gracinda Gonçalves fez saber que para a inserção de novas linhas no sistema de controlo é necessária a intervenção dos técnicos da Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI), responsáveis pela tecnologia, a partir de Luanda.
Essa dependência, conforme a responsável, cria constrangimentos a operacionalidade, pois não conseguem realizar completamente a actividade fiscalizadora do transporte público urbano, assim como impede o lançamento de novas rotas.
“Nós no gabinete temos o Centro de Controlo Operacional que nos dá a possibilidade de controlar em tempo real a operação que está a ser realizada com excepção da operação do município da Matala, por ser um projecto que está a ser expandido de forma paulatina”, aludiu.
Detalhou que, o projecto foi desenhado para ser urbano, mas em função das necessidades houve a necessidade de expandi-lo.
De acordo com a responsável, o centro é “muito importante” para conseguir-se verificar se as viaturas distribuídas pelas rotas estão realmente a cumprir com o itinerário predefinido, controlar os limites de velocidades entre outras infracções que possam ser cometidas, para além de haver a possibilidade de interagir com os motoristas em tempo real. BP/MS