Cuito - As estradas nacionais na província do Bié estão sem sinalização, quer vertical quer horizontal, devido a acções de vandalização e queimadas anárquicas provocadas por populares.
A ausência de sinais é mais sonante nas vias Cuito/Chinguar, antes de chegar à província do Huambo, e Cuito/Chitembo, na fronteira com o Cuando Cubango, estradas estas que foram asfaltadas há mais de 10 anos.
Em declarações hoje à ANGOP, o director provincial de Viação e Trânsito do Bié, superintendente-chefe Profílio Cassinda, lamentou os actos praticados por cidadãos desconhecidos, visto que a ausência de sinalização embaraça o trânsito, por serem estradas nacionais e construídas com padrões internacionais.
Adiantou haver já um programa de reposição destes sinais ainda este ano nos dois troços e também na sede do Cuito, na medida em que muitos estão igualmente vandalizados e outros degradados, em função do tempo.
Profílio Cassinda aproveitou a ocasião para apelar às administrações municipais, no sentido de intensificarem as acções de sensibilização junto das populações, a fim de se evitarem a vandalização e queimadas anárquicas.
Outrossim, considerou positivo as actividades desenvolvidas o ano passado pelo sector, sobretudo com a entrada em funcionamento do sistema de impressão de cartas e livretes da SADC, em que se pemitiu emitir mil cartas e 560 livretes.
Para o presente ano, segundo o responsável, a Viação e Trânsito quer dar continuidade na formação de agentes reguladores, reforço das acções de sensibilização e palestras junto das populações, de modo a facilitar a preservação dos sinais verticais e horizontais.
Tem também em carteira a formação de núcleos escolares, especialmente na cidade do Cuito, onde há maior fluxo de crianças, para que os responsáveis ajudem na travessia de menores adequadamente, visando reduzir os atrapelamentos.
O director provincial anunciou ainda estar em estudo um projecto para se encontrar locais apropriados para o estacionamento dos moto-taxistas e uma maior organização do trânsito, quer com os taxistas quer dos condutores que operam com os autocarros.