Luanda – O representante da Associação de Hotéis e Risort de Angola (AHRA), Osvaldo Domingos, valorizou, nesta quinta-feira, em Luanda, a retomada gradual da actividade hoteleira no país, fruto do aligeiramento de algumas medidas de prevenção e combate à Covid-19.
O responsável, que falava no programa de análise económica “Azimute” da Rádio Nacional de Angola (RNA), sublinhou que a reabertura das unidades hoteleiras está a permitir o regresso de trabalhadores que tinham perdido o emprego temporariamente durante a fase do Estado de Emergência.
Referiu que, desde o surgimento da pandemia no país (em Março de 2020) o sector hoteleiro perdeu entre 50 a 70 por cento dos postos de trabalho, durante o período das restrições impostas pela Covid-19, e que actualmente já se regista um ligeiro regresso ao trabalho.
Sem avançar o número de postos de trabalho que o sector absolve, Augusto Pedro augurou por dias melhores, com a retomada total das actividades dos hotéis e serviços ou instituições afins.
Na ocasião, o secretário-geral da Associação das Agências de Viagens e Operadores Turísticos de Angola (AVOTA), apontou a actividade das agências de viagens como as mais penalizadas, porque muitas empresas estão paradas desde Março de 2020.
Segundo esse responsável, que abordava o “Impacto da Covid-19 na Indústria Hoteleira e Turismo” 99 por cento das agências de viagens estão paralisadas, com o cancelamento dos voos comerciais, quer para destinos domésticos quer para internacionais.
“Até ao momento, nós estamos em casa, porque todas as medidas restritivas tomadas pelo Governo, por força da Covid-19, foram penosas para as agências de viagem”, lamentou, apelando as autoridades governamentais a prestarem também mais atenção neste sector.
Por outro lado, fez saber que as medidas de Alívio Económico implementadas pelo Executivo “não tiveram em conta o sector do turismo”, numa altura em que esse segmento precisa muito dos benefícios desse “instrumento”, com essa retomada gradativa da actividade.