Luena – O Parque Nacional da Cameia, o Lago Dilolo, as quedas do Tchafinda, na província do Moxico, o Memorial da Batalha do Cuito, no Bié, Morro do Moco, no Huambo, e o Parque de Chimalavera, navios Zaíre na restinga do Lobito, em Benguela, são atracções turísticas do “corredor do Lobito” que podem gerar receitas ao país.
A constatação é do especialista em Hotelaria e Turismo, Manuel Bandeira, que lembrou ainda a existência do Monumento à Paz, o rio Cassai, no Moxico, as quedas de água no município do Cuemba (Bié), Morro do Moco e do Luvili, (Huambo), Reduto de São Pedro da Catumbela, Parque de Chimalavera, navio Zaire na restinga do Lobito, entre outros.
Segundo o académico que dissertava sobre “O turismo na Região Litoral, Centro e Leste do país”, esta sexta-feira, no Luena, as valências turísticas ao longo do “Corredor do Lobito” (Benguela, Huambo, Bié e Moxico), são capazes de atrair investidores nacionais e internacionais.
Na ocasião, o também director geral do Instituto Superior Politécnico do Moxico disse que há necessidade de se encontrar estratégias mais adequadas para atracção de investimentos na “indústria da paz”, começando pela inventariação de todos pontos turísticos nas Administrações Municipais.
Após a inventariação destes pontos, disse, há necessidade dos municípios do país criarem os respectivos planos directores do turismo.
O académico defendeu igualmente a criação de um plano de formação de recursos humanos em matérias de turismo, bem como estratégia de divulgação dos pontos turísticos, por via da publicidade e exposição das potencialidades de cada município.
Manuel Bandeira sugeriu a construção de infra-estruturas de médio portes nos actuais zonas turísticas existentes, com utilização de meios naturais, sem necessidade de recorrer a meios de grande proporção.
“Temos flora e fauna com espécies, de grande relevância, com clima super atrativo e convidativo”, sustentou.
Executivo reafirma protecção da fauna e flora
A ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, reafirmou, esta quinta-feira, no município da Cameia, província do Moxico, o compromisso do Executivo na protecção da fauna e flora em todo território nacional.
Na ocasião, anunciou que a médio prazo a única reserva vegetal do Moxico beneficiará de 44 fiscais para a preservação da vida animal.
Ana Paula de Carvalho disse que o ministério tem gizado um plano de reactivação dos parques para que sejam mais atractivos e rentáveis para a economia do país, por via da promoção do turismo, tendo anunciado, para breve, a abertura de um concurso internacional com vista à gestão do Parque Nacional da Cameia.
Para dinamizar o sector do turismo, Angola vai receber do Botswana 80 mil elefantes para o repovoamento dos parques nacionais.
Os animais serão alojados, especialmente, nos parques do leste de Angola. TC/YD