"Hotéis Angola" oferece divulgação do turismo dos municípios

     Turismo           
  • Huíla     Sábado, 12 Agosto De 2023    09h58  
Jorge Nunes, Hotéis Angola
Jorge Nunes, Hotéis Angola
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango - A plataforma de marketing e promoção turística nacional “Hotéis Angola” convidou todas as administrações municipais a enviarem informações dos seus pontos turísticos para divulgação gratuita no site, a fim de promoverem o turismo e gerar rendimentos às famílias locais.

O convite feito no âmbito da Feira dos Municípios e Cidades de Angola (FMCA) que decorre até domingo, 13, visa divulgar o potencial turístico “enorme” do país ainda pouco conhecido, segundo o responsável da plataforma Jorge Nunes.

Em declarações à ANGOP hoje, sábado, no Lubango, o responsável da plataforma, Jorge Nunes, lançou o desafio ao Ministério da Administração do Território, para ajudar a disseminar a informação as administrações e governos provinciais, pese embora tenham já alguns administradores que mostraram interesse na iniciativa.

Disse que no momento os municípios estão a receber toda a informação e eles posteriormente depois da FMCA podem fazer chegar a comunicação por e-mail ou ainda pelo Watshapp e colaborar com a linha de apoio instalada em Benguela para ajudá-los no procedimento.

Continuou que caso exista dificuldade da parte dos municípios em recolher os dados, será promovido um workshop aberto online para capacitar os intervenientes dos aspectos fundamentais de uma ficha técnica de um ponto turístico, como a identificação do acesso, pagamentos de taxas locais, recomendações, entre outros cadastros necessários.

Fez saber que formação semelhante já foi dada por duas vezes no Lubango, Huíla e há intenção de replicar para todos os municípios de Angola, com o objectivo de ajudar a promover o turismo, pois impulsionando os pontos turísticos, as famílias neles circundantes conseguem ter mais rendimentos.

“Estamos a pensar em criar parques de campismo. Um outro desafio é a partir de Setembro promover formações para pensões e residenciais, nos dois centros de formação em Luanda, para qualquer operador interessado em reforçar os conhecimentos sobre gestão de stock, como fazer uma mesa, entre outras informações”, continuou.

Defendeu a necessidade de capacitação das pessoas localmente para que adaptem os serviços turísticos às suas realidades, mesmo a alimentação feita com base nos produtos locais, pois é isso que gera rendimento e originalidade de cada zona, uma experiência singular que todo o turista procura e não “imitação”.

“Esta a faltar alguma organização dos líderes do sector do turismo que não se aperceberam como se desenvolve. Algumas vezes, os operadores que trabalham na área são marginalizados e somos desses casos, em que o poder central nos vê como concorrentes e não como parceiro”, lamentou.

Salientou estar-se a preparar a remodelação do site hoteisangola.com, pois são a ligação dos hotéis e agências de viagens nacionais e internacionais, assim como a preparar a entrada das rent-a-car na plataforma.

Informou que a ideia trabalhar mais para ter mais parceiros, maior informação no site, ser úteis para quem na consulta, para que o turismo cresça e seja uma aposta, uma tarefa que depende de todos e tornar o país numa referência internacional.

Frisou que mais de 80 por cento das pessoas não conseguem aceder a um hotel de três ou quatro estrelas por falta de rendimento, mas a plataforma, através da formação a dar aos parceiros, sobretudo as pensões e residenciais, haverá cada vez mais oferta para quem procura alojamento a baixo custo.

A plataforma tem actualmente mais de 500 pontos identificados na sua base de dados, com destaque para as províncias da Huíla, Namibe, Benguela, Luanda, Malanje e Cuanza Sul, com capacitações para receber turistas de qualquer zona, com melhor turistificação dos locais.

O site que existe desde 2010, trabalha actualmente com mais de 120 unidades hoteleiras a funcionar, numa base de dados de 630 unidades de alojamento inscritas, com a Huíla, Benguela e Luanda com os maiores destinos, seguidamente as províncias o Cuanza Sul, Huambo, Malanje e Zaire. EM/MS





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