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Escolas em Benguela com presença razoável de alunos no primeiro dia de aulas

     Educação              
  • Benguela • Segunda, 04 Setembro de 2023 | 19h29
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Directora do complexo escolar BG-1348 Luís Gomes Sambo, Terezinha Ernesto
Directora do complexo escolar BG-1348 Luís Gomes Sambo, Terezinha Ernesto
Antonio Lourenço.-ANGOP
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Alunos retomam as aulas
Alunos retomam as aulas
ANGOP

Benguela – Várias escolas da cidade de Benguela e arredores registaram, esta segunda-feira, uma presença razoável de alunos e professores, no arranque das aulas do ano lectivo 2023/2024, apurou a ANGOP.

Tanto de manhã como de tarde foi notória a adesão de professores e alunos nas salas de aula, em várias instituições de ensino primário e secundário, públicas ou privadas, onde irão estudar durante 48 semanas lectivas, segundo o calendário escolar 2023/2024.

A título de exemplo, no Complexo Escolar BG 1348 “Luís Gomes Sambo”, no centro da cidade de Benguela, a comparência de alunos e professores atingiu cerca de 99 por cento, como confirmou a directora daquela instituição de ensino, Terezinha Ernesto, em declarações à ANGOP.

E afiançou que as condições estavam preparadas, para assegurar o processo de ensino e aprendizagem a 2.475 alunos matriculados, desde o ensino primário ao secundário do I ciclo.

Terezinha Ernesto lembra que a adesão de alunos no primeiro dia de aula é já uma tradição no Complexo Escolar BG 1348, porque a direcção tem vindo a sensibilizar os pais e encarregados de educação a levarem os filhos à escola, às vésperas do arranque das aulas.

Deu ainda a conhecer que a presença dos professores também correspondeu às expectativas, permitindo ter o primeiro contacto com os estudantes e abordar sobre como este ano lectivo irá decorrer, até 31 de Julho de 2024.

Para tal, Terezinha Ernesto, igualmente doutora (PhD) em Ciências da Educação, adiantou que 95 professores vão leccionar as aulas neste estabelecimento de ensino, esperando que o nível de aproveitamento dos alunos seja positivo.

Também o Magistério Primário Lúcio Lara, especializado na formação de professores para o ensino de base, no regime de monodocência, não fugiu à regra no que à afluência de alunos diz respeito, logo no primeiro dia de aulas.

Assunção Neves, directora do Magistério Primário Lúcio Lara, mostrou-se satisfeita pela pontualidade e assiduidade dos alunos, em torno de 90 por cento.

A gestora escolar estima que mais de 800 alunos estejam matriculados nas 10 .ª, 11 .ª, 12 .ª e 13 .ª classes, sendo que 66 professores estão a 100 por cento de prontidão para as aulas, num total de 14 turmas.

Já na periferia da cidade de Benguela, o regresso dos alunos, uniformizados de batas brancas, não passou despercebido em diversas escolas, onde a consulta das listas nominais e dos horários dominou as atenções de pais e encarregados de educação.

Exemplo disso foi o Colégio Público BG 1118 do bairro do Kasseque I, com 1.595 alunos matriculados das 7.ª às 9.ª classes, sendo que boa parte destes tomou já contacto com os professores das disciplinas e os novos colegas.  

Que o diga o director do referido colégio público, Manuel Francisco Dombe, que fez uma avaliação positiva da afluência dos estudantes, a rondar os 85 por cento, por se tratar do primeiro dia de aulas em todo o país.

Para ele, a cada ano, vai ficando para trás o velho hábito de muitos alunos de faltar às aulas no arranque do ano lectivo, isto devido à mudança de mentalidade das famílias em reconhecer a importância da educação.

Admite, por outro lado, que a grande maioria dos alunos quer do Kasseque, quer de outros bairros, como Calohombo, Boa Esperança, Goa, Navegantes, Vila das Acácias, Agostinho Neto e Miramar, contrasta com a existência de apenas 12 salas, num total de 36 turmas, incluindo o período noturno.

Daí ter Manuel Francisco Dombe defendido o aumento do número de salas de aula, para dar respostas à demanda, que aumenta ano após ano.

Alunos expectantes

À ANGOP, Roberto Dominguez, um aluno da 9 ª classe do Complexo Escolar BG 1348 “Luís Gomes Sambo” , diz que a expectativa é a de melhorar as notas, para conseguir uma média final favorável ao acesso no II Ciclo.

Roberto Dominguez revelou que, só desta forma, conseguirá ingressar no curso médio de enfermagem ou engenharia mecânica, como alternativa.

Igualmente focado em transitar para a 10 ª classe, Aires Calei, outro interlocutor, espera dos professores dedicação total, para que os alunos possam superar as dificuldades que surjam ao longo do ano lectivo. JH/CRB 

 





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