Luanda - Angola conta apenas com 27 por cento de mulheres na diplomacia, revelou nesta quinta-feira, em Luanda, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves.
Ao intervir no workshop sobre “Mobilização de mulheres para maior participação nos mecanismos regionais e internacionais”, a governante afirmou que a classe feminina tem uma importante palavra a dizer nas instituições internacionais, havendo por isso a necessidade de se trabalhar para inverter o quadro.
A ministra apontou como exemplos a comissária da União Africana para a Agricultura, Economia Azul e Ambiente, Josefa Sacko, e a representante de Angola na Comissão da União Africana para os Direitos Humanos, Teresa Manuel.
“Reconhecemos o empenho das mulheres angolanas nas organizações da sociedade civil, na diplomacia internacional e no sistema das Nações Unidas, que têm contribuindo para a igualdade de género”, salientou.
Durante o workshop, as participantes defenderam a necessidade de se traçar estratégias no sentido de permitir maior integração das mulheres nas instituições nacionais e internacionais.
“Homens e mulheres devem ter igualdade de oportunidades no acesso à educação e aos postos de trabalho, para permitir maior inserção da classe feminina angolana nas diferentes plataformas internacionais”, advogou uma participante.
Durante o workshop, uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Acção Social, Família e Promoção da Mulher e das Relações Exteriores, foi analisado o percurso da mulher angolana nas organizações internacionais.